OBS.: Não somos cristãos.
Muitas
teorias da conspiração malucas têm-se espalhado no mundo da internet sobre a
origem do nome “Jesus”. Muitos que estão “descobrindo a pólvora”, ou seja,
aprendendo algumas palavrinhas em hebraico (ou Zebraico), acabam diabolizando a
língua grega e sua cultura, ainda que continuem crendo em tudo que o
cristianismo afirma. Tão somente tornam o nome Jesus algo muito ruim e citam
sempre o nome desse personagem como Yeshua, Yehoshua, ou outras variantes.
Uma das
alegações é que Jesus significa “DEUS CAVALO”, assim: “IE” seria Deus (em que
língua? Não conheço!), e “SUS” é cavalo em hebraico, e segundo eles, porco, em
grego. Outros dizem que “Jesus” tem a ver com o nome do deus ZEUS, ou outras
sandices. Mas mostraremos aqui que o nome grego IESSUS (Ιησουs) é
um substituto normal para Y-Ch-W-@.
Em resumo é
isso:
1-
O “A” no final de “Yeshua`” é uma vogal extremamente
breve, chamada Pátahh furtivum. Ela também aparece nas palavras Nôahh (Noé) e
Rúahh (espírito). Nunca é tônica, e simplesmente desaparece quando adicionados
sufixos à palavra: Ruhhekhá (teu espírito) e Mechihhênu (Nosso messias). Logo,
não é bem “A”... Na pechita, conhecida versão siríaca do NT, lemos
ܝܼܫܘܿܥ (Iichu`). Logo, não se deve cobrar que Jesus
deveria ter chegado até nós como “Jesua”, no máximo como “Jesu”.
2-
Em grego não há som de X ou CH, por isso o S em lugar
do chin (ש).
3-
O S final de “Iessus” serve para tornar a palavra
declinável em grego (a exemplo dos substantivos logos, Theós, Christos, e por aí
vai). O mesmo aconteceu com os estrangeiros machiahh – messias , Iechaiáhu –
Essaias, e por aí vai, Daí o S.
4-
Antes que digam que a letra “J” é coisa do diabo,
porque não existia esse som nas línguas antigas, as letras J e V surgiram para
distinguir dos I e U (escrito como V) vocálicos dos consonantais: CONSTANTINVS,
IESVS, e por aí vai...
Transliteração não é coisa do diabo, é,
tão somente, suprir fonemas não existentes na língua receptora. As letras
hebraicas ה,ח, (sem daguêch) כ, (sem daguêch) ג, ע, צ, ק, (sem
daguêch) ת,(sem daguêch) ד, ט, א , não possuem, nenhuma delas, originalmente,
correspondentes em português, e não sabemos como pronunciar a maioria delas,
senão depois de longo “treinamento”. Em árabe, nem conto as letras
“impronunciáveis”. Vale salientar que os PALHAÇOS que “descobriram” os segredos
do “hebraico arcaico” não sabem pronunciar nenhuma dessas letras, e nem sabem
que o hebraico, o aramaico e o árabe são línguas aparentadas. Na verdade eles
não sabem SEQUER pronunciar o L, M, N, etc. como no hebraico, senão falam como
em português: Yaoshorúu, maoroéim, e por aí vai. Coitados
deles!
Você é Judeu? gostei desse post!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Neuronata, gostei do seu Post, explica bastante sobre essa evolução transliteral do nome de Jesus. Bem, sou mais um curioso do que um estudioso, mas apenas uma dúvida quanto à pronúncia original: No filme A Paixão de Cristo, que foi utilizado o Aramaico nas principais cenas, é audível ouvir os personagens pronunciarem "Ieshua" com o A aberto no final. Diferente de "Iichu" como você diz que seria o mais provável (e até faria mais sentido devido à evolução). Afinal, de acordo com o seu conhecimento e por um motivo informativo qual seria a pronuncia mais próxima da original? "Ieshua" ou "Iichu"?
ResponderExcluirAs duas pronúncias são válidas, considerando aspectos linguísticos do hebraico e aramaico. A vogal CERÊ (e longo) de "Iechua" é um é fechado, próximo de um I, como atesta o rabino J OLIVEIRA em sua tradução do michnê torá. E esse "a" no final de Iechua é muito breve, tanto que não aparece no aramaico, nem no árabe (compare MACHIAH com "MASSIH").
ExcluirShalom Adonai me explica uma coisa a um movimento novo a respeito do nome do pai dizendo que o nome dele é yauh e sei que vocês não cre no filho estão alegando que o nome do filho é yausha você poderia me explicar
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