PRÓXIMA COMEMORAÇÃO: פורים – PURIM (“Sortes”)
a) O que comemora:
Comemora o livramento da morte de todas as comunidades judaicas do império persa sob o rei Assuero (Xerxes[485-465 a.e.c.] para alguns), de acordo com o livro bíblico de Ester. O povo judeu seria destruído devido a um decreto antissemita produzido por Haman, por inveja dos judeus. Mas o livramento veio mediante a intercessão da rainha Ester. Desde então, o dia seguinte ao que seria o genocídio dos judeus tornou-se a data da comemoração.b) Datas:
- 24 de Março (quinta-feira) - Purim (14 de Adar)
- 25 de Março - (sexta-feira) Chuchan Purim (15)
c) Misvot (Preceitos)
- Da Torá escrita: -- (não há)
- Dos rabinos: 1 – A leitura da meguilá
d) Práticas
• O jejum de Ester (13 de adar), feito no dia anterior a Purim NÃO É OBRIGATÓRIO, apesar de ser um costume fortemente difundido e lembrar o episódio bíblico. Todos os jejuns judaicos, com a exceção do nove de Ab e do Iom Kipur, são PARCIAIS. Pode-se comer à noite, e não no dia.
• A Meguilá (livro de Ester escrito à mão EM PERGAMINHO) deve ser lida, uma vez à noite e outra durante o dia, em Purim (excessão: se cai no chabat. Nesse caso, lê-se na sexta). Se não houver Meguilá, nada impede que as pessoas leiam o livro de Ester em papel, mas NÃO SE DIZEM AS BÊNÇÃOS referentes à leitura.
• Deve-se fazer uma refeição festiva em 14 de Adar, alegrando-se muito.
• Devem-se enviar dois tipos de alimentos para um amigo nesse dia.
• Devem-se dar presentes (dinheiro, comida etc.) para, pelo menos, dois pobres.
• A comemoração chamada CHUCHAN PURIM substitui Purim apenas nas cidades cercadas por muro desde os tempos de Josué. A prática foi instituída para lembrar Jerusalém, que num primeiro momento não é o “centro” de Purim.
e) Costumes
O folclore judaico é totalmente diferente da LEI, e desenvolveu práticas populares para essa festa. Fazem barulho com instrumentos musicais durante a pronúncia do nome de Haman, na leitura da meguilá, praticam imensos excessos de bebida (o que não deveria ser feito) e transformaram a festa em um “carnaval judaico”, com o povo rezando com máscaras e fantasias. Em minha opinião, nenhuma nova comunidade judaica deveria reproduzir essa prática, que é apenas questão de FOLCLORE, adquirida com o contato do povo judeu com outros povos.
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