Estamos nos aproximando das festas do
fim do ano, e, sem um pingo de dúvida, você, leitor religioso, vai receber de
suas redes sociais, e-mail, da mídia ou mesmo de amigos uma tempestade de
artigos, áudios e vídeos com argumentos mostrando que as festas têm origens
pagãs, que os próprios católicos assumem isso, que Jesus não nasceu em
dezembro, etc. Eu mesmo confesso que em anos anteriores insistia muito nesse
negócio de nos distanciarmos de elementos do paganismo. Talvez vocês achem até
neste blog, em postagens antigas, resquícios desse tipo de abordagem. Nunca
vimos tantas frentes de combate às influências pagãs e busca por uma religião
pura: festas, nomes, produtos culturais (filmes, desenhos animados), comemorações
como aniversários e até formas de chamar Deus são vítimas da limpeza religiosa
dos “antipagãos”.
Mas minha opinião mudou um pouco, e
gostaria de falar sobre isso neste artigo, que, garanto, será polêmico para
muitos, e extremamente importante e revelador para outros.
Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma
pergunta para os “antipagãos” que estão lendo, dentro do tema do natal: se os
próprios católicos SABEM que essa festa tem origem pagã, é algo claro e patente
e não tem ninguém querendo esconder, você não percebe que eles NÃO ESTÃO
ACHANDO NISSO UM PROBLEMA QUE IMPEÇA A CELEBRAÇÃO DO NATAL? Eles sabem que a
celebração do domingo tem origem em costumes pagãos, os próprios padres
acadêmicos, estudiosos, revelam isso em artigos, sem nenhum tipo de
constrangimento! Será que eles não acham problemático celebrar coisas dos
“malditos pagãos” dando uma roupagem religiosa cristã?
Que tal lermos a opinião de um católico
convicto sobre isso? Vamos lá?
A
adoção do 25 de dezembro de maneira nenhuma pode ser vista como adoção de
alguma crença pagã pelos cristãos. Ao contrário, é precisamente este o melhor
sentido da data de celebração do Natal, no mesmo dia de uma antiga festa pagã.
Não é fraqueza da Igreja diante do paganismo: é uma solene declaração de vitória
da fé cristã sobre o paganismo! Cristo triunfa: os falsos deuses são
esquecidos, substituídos pela Luz da Verdade. É a conversão dos pagãos. É o
nascer do verdadeiro Sol invicto sobre as trevas das antigas crenças: se antes
celebravam um mito, agora celebram o Filho de Deus!¹
Ou seja: é claro que todo mundo sabe
que a origem da celebração é pagã! Não é a pólvora que você está
descobrindo. Aliás, pra quem só lê Bíblia é sim uma descoberta, mas pra quem
ESTUDA a Bíblia e OUTROS ASSUNTOS, nem tanto. Não sou cristão – sou judeu— e
não celebro natal, mas entendo a comemoração dessa festividade como algo que
faz sentido para os cristãos, embora não faça para mim. O que fizeram as
pessoas que instituíram essa festa foi pegar a celebração pagã e colocar a
simbologia cristã ali, mostrando que esta venceu e que o “povão” pagão agora
continuaria com a mesma data e certos costumes, mas com OUTRO SIGNIFICADO!
Entendeu?
Até aqui falei da questão da influência
pagã numa crença que não é a minha, que é o cristianismo. Mas o que dizer da
utilização de símbolos pagãos pelo JUDAÍSMO e pela BÍBLIA SAGRADA? Você sabia
que ela existe? Para introduzir o assunto, vejamos a seguinte imagem tomando a
tela inteira:
Chocado? Pois é! Recentemente foi
descoberto um selo do rei Ezequias, mencionado na Bíblia, em circunstâncias que
batem com as informações bíblicas sobre esse personagem, e o selo tem dois
símbolos pagãos que representam a imortalidade impressos nele! Lembrando que
Ezequias não foi um rei dos maus reis de Judá não, e sim foi o melhor de todos
eles, confiando no Senhor e combatendo a idolatria:
E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho
de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
(...) E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã.
No Senhor Deus de Israel confiou, de maneira que depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
Porque se chegou ao Senhor, não se apartou dele, e guardou os mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés.
(...) E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã.
No Senhor Deus de Israel confiou, de maneira que depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
Porque se chegou ao Senhor, não se apartou dele, e guardou os mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés.
2 Reis 18, 1- 6
Como explicar isso? Bem, eu tentaria
te explicar que o povo de Deus e as próprias Escrituras utilizam linguagem e
símbolos POPULARES, de modo que o povo entenda. As pessoas do tempo de Abraão,
Isaac e Jacob NÃO ERAM JUDEUS ORTODOXOS, NEM CRISTÃOS PROTESTANTES! Eles viviam
no meio de povos idólatras e politeístas! A cultura deles era cheia de
referências ao politeísmo. É claro que a linguagem que o próprio Deus usaria
para falar com eles, apesar de ser Santo, precisava ser uma linguagem dentro da
cultura deles, que eles compreendessem. Vou citar um exemplo: quando Deus fez a
aliança com Abraão, ele mandou que Abraão partisse vários animais pelas metades
(Gn 15, 9). Por que Deus usou essa simbologia? Tem alguma coisa mística e
espiritual aqui? Há alguma magia que exigisse o uso de animais esquartejados? A
resposta é NÃO! Acontece que a forma que as PESSOAS, OS SERES HUMANOS usavam
para fazer aliança na cultura de Abraão era aquela! Eles cortavam animais pela
metade e os contratantes passavam pelo meio fazendo um juramento que se
tornariam como aquelas carcaças se o quebrassem².
Vamos para alguns outros exemplos de
símbolos/ elementos da cultura “humana” ou até mesmo pagã em textos bíblicos:
Querubins
Você acha que existe mesmo uma
categoria espiritual/metafísica de anjos chamados ‘querubins’, com asas e tal?
Diga-me: por que Deus precisaria de criaturas com matéria para realizar seus
objetivos? Na verdade, os querubins estão presentes na Bíblia porque faziam
parte do imaginário e de itens decorativos de outros povos próximos aos
hebreus, como divindades, inclusive, chamadas “karabu” ou “kuribu”!!! Veja na
imagem³:
Seol
É
impressionante! As pessoas ficam procurando “estudos bíblicos” para saber o que
é, na realidade, o Seol, o que é o Hades, etc. Ora, na verdade esses são
representações do IMAGINÁRIO dos personagens, que não necessariamente condizem
com nenhuma realidade! Quer dizer que porque as pessoas na época de Jacob
acreditavam no Seol, esse lugar existe? Sabe onde ficava o Sheol, no imaginário
das pessoas da época? Veja a imagem:
A terra é plana? Tem colunas? O céu é
assim? Josué 10, 12 diz que o sol parou, atendendo à oração de Josué. Ora,
sabemos que a terra é que gira em torno do sol, e não o contrário. Por que a
Bíblia diz que o sol parou, e não a terra? A Bíblia é falsa e não tem nada de
Deus nela? NÃO!!! A Torá continua sendo a palavra de Deus, mas ela fala em uma
linguagem QUE O HOMEM ENTENDA, inclusive usando a cultura deste!!! É o que os
sábios judeus de uns dois mil anos atrás já sabiam, e muitos hoje não
perceberam ainda: “A Torá fala na linguagem dos homens, para que eles possam
entender!” (Talmud babilônico, Berakhot 31b). A Bíblia é um livro escrito para
homens, por homens, com linguagem humana, e que contém a Lei de Deus. Não há
que idolatrar a Bíblia e achar que ela é mais que isso!
Elementos da narrativa
da criação
Gênesis 1, 21 diz que “Deus criou os
monstros marinhos” (taninim, em hebraico). Essas criaturas são as únicas
mencionadas nominalmente na criação. Por quê? De acordo com nossos
comentaristas4 , porque os povos idólatras da Babilônia e outros
povos antigos acreditavam que a criação se deve a lutas entre grandes répteis
como serpentes e dragões, que seriam os deuses. O que o Gênesis quer dizer é
que esses seres não são deuses, e sim são, eles mesmos, criados por Deus. Nem
mesmo é necessário que esses seres existam, é apenas uma forma de combater a
concepção errada daqueles povos. Algo semelhante acontece com a narrativa do “pecado
original” e a serpente, que muitos consideram ser um diabo. Muitos deuses dos
povos antigos tinham forma de serpente, no imaginário popular. Isso vem da
propriedade que esse animal tem de trocar a pele, dando uma ilusão de
imortalidade e eterna juventude. As narrativas da criação dos sumérios e outros
povos continham referências à fruta e à serpente, assim como a Bíblia, mas a
serpente era representada como um deus. O Gênesis (3,1) insiste em que ela é
apenas uma criatura5. De acordo com a visão judaica, aqueles
primeiros capítulos do Gênesis não são históricos/literais, e devem ser
entendidos como uma alegoria ou poesia. Escreveremos posteriormente sobre isso.
Sacrifícios
A teologia cristã afirma que o
derramamento de sangue animal e, posteriormente, o sacrifício humano de Jesus é a fonte
para o perdão dos pecados. Essa não corresponde à forma judaica de ver o texto
bíblico. Não acreditamos que Deus precisa de sangue para perdoar pecados, e nos
apoiamos em vários textos bíblicos que falam de perdão através de outros meios,
como boas obras e oração (veja Lv 5, 11-13; Nm 16, 46-48; 1Rs 8, 46- 50; Os 14,
1-; Mq 6, 7-8. Faremos um artigo detalhado sobre esse tema). Por que, então,
foram ordenados os sacrifícios? A seguinte explicação é do rabino Moisés
Maimônides, o RAMBAM (1135 - 1204) , com tradução de Sha’ul Bension6:
Muitos
preceitos em nossa Torá são resultado de um curso semelhante adotado pelo mesmo
Ser Supremo. É, a saber, impossível ir de repente de um extremo ao outro. É
portanto - segundo a natureza do homem - impossível para ele subitamente
abandonar tudo o que está acostumado… Os israelitas foram ordenados a se devotarem
ao serviço dEle e a ‘serví-lo de todo o teu coração’ [Dt. 11:13], ‘e servirás a
ADONAY teu Elohim’ [Ex. 23:25], ‘e vós o servireis’ [Dt. 13:5]. Mas o costume
era geral naqueles dias dentre todos os homens, e a forma geral de adoração na
qual os israelitas haviam sido criados, consistia em sacrificar animais
naqueles templos que continham certas imagens, para se prostrar a essas imagens
e queimar incenso perante elas… O Eterno em Sua sabedoria não achou apropriado
nos ordenar a rejeitar completamente todas essas práticas - algo que o homem
não poderia conceber de aceitar, segundo a natureza humana que é inclinada ao
hábito. Teria sido comparável a um profeta aparecer hoje, e clamar por um
serviço ao Eterno, declarando que o Eterno agora ordena que não ireis mais orar
a Ele, nem fazer jejum nem buscar a Sua ajuda nem tempos de angústia, mas que o
vosso serviço a Ele será através da meditação sem qualquer obra de qualquer
natureza. Ele portanto permitiu que essas práticas continuassem, mas as
transformou de suas associações idólatras… para que o propósito delas fosse
direcionado a Ele. Assim, Ele nos ordenou a construirmos um santuário para Ele
com um altar para o Seu Nome e a oferecer sacrifícios a Ele…
Ou seja: para Maimônides, os
sacrifícios não são uma prática, digamos, ideal, e sim uma concessão aos costumes
da época! Se Deus não tivesse instituído o sacrifício judaico, o povo
continuaria a oferecer sacrifícios a deuses falsos, pois estava arraigado no
pensamento deles que eles precisavam disso para obter chuvas e consequentemente
boas colheitas! Isso pode impressionar você, mas temos que lembrar novamente
que o povo de Israel vivia em meio a povos politeístas, que tinham essas
práticas, como forma de alimentar os deuses para receber os frutos dessa “bajulação”.
Para Deus ir ensinando aos pouquinhos ao povo, era necessário que fosse usada a
linguagem do povo, sua cultura. Achar que Deus chegaria para Abraão e cobraria
que ele fosse um judeu ortodoxo moderno ou cristão protestante é como achar que
você pode chegar para uma criança e dar uma aula avançada de física!
Sacrifício grego |
Feriados/ festividades
Se tem uma coisa que não falta no
calendário judaico são celebrações: Sábado, Páscoa, Pentecostes, Tabernáculos, Ano
Novo, Dia do Perdão, Purim, Hanucá. Todas elas são festas com uma simbologia
profunda e belíssima, começando pela comemoração da criação do mundo e da
liberdade, e passando pela proteção de Deus, momentos de jejum e auto-exame e
mais livramentos de perseguições dos povos. O que poucas pessoas sabem, no entanto,
é que várias festas são anteriores à revelação e, a priori, comemoravam eventos
não tão ligados a motivos religiosos, e sim às colheitas. Veja o que diz a
jewish encyclopedia sobre pêssah7:
Este Pesaḥ pastoral era originalmente distinto do
festival Maẓẓot , mas fundiu-se ainda mais prontamente com ele porque ambos
ocorriam na primavera , no tempo do equinócio vernal . A festa de Maẓẓot é
distintamente agrícola , sendo os bolos Maẓẓot tanto a oferta natural da cevada recentemente colhida
para os deuses que permitiram que a cultura amadurecesse , e , em seguida, o
alimento básico das pessoas que faziam a colheita . Oferta e alimentos são
quase sempre idênticos nos conceitos e práticas de raças primitivas . A
dificuldade de encontrar uma explicação histórica adequada para o Maẓẓot é
evidente, mesmo no relato de Ex. xii. O que as tornaria símbolos da pressa da libertação
do Egito, porém, foi a suposição de que o Maẓẓot tinha sido usada na refeição
da Páscoa antes do Êxodo .
Ou seja, o festival de Pêssah , antes de ser uma festa à liberdade e ao
livramento do Senhor, era uma festa de agricultura e colheita, comemorada na
época do ano propícia para colheita da cevada! Mais uma vez, perceba o que nós
estamos querendo dizer: não é que a Bíblia seja uma grande mentira e não sirva de
nada mais que enganar as pessoas! Não é isso! Acontece que a revelação de Deus
encontrou pessoas primitivas, que precisavam de chuvas e boas colheitas para se
sustentarem, e usou suas práticas supersticiosas de “bajulação” dos deuses
(forças da natureza) para conseguir seu sustento e, usando as MESMAS DATAS,
foi, aos poucos acrescentando liberdade aqui, proteção ali, livramento acolá!
Isso é maravilhoso, não é mesmo? É como um pai que vai educando seu filho, pra
que ele não fique estagnado em sua linguagem infantil, mas, ao mesmo tempo,
respeitando essa linguagem e usando-a para ensinar coisas novas!
Para quem não sabe, no ano judaico,
estamos na época da festa de oito dias chamada Hanucá (dedicação do templo),
que comemora a vitória dos macabeus sobre a opressão do rei Antíoco Epifanes.
Um dos motivos para essa festa durar oito dias é uma estória encontrada no
Talmud, que explica que quando os macabeus chegaram ao templo encontraram óleo puro
suficiente para acender a menorá (candelabro de sete braços) apenas por um dia,
mas o óleo durou, miraculosamente, por oito dias. Eu estava ontem mesmo lendo
um artigo8 sobre o milagre do óleo e descobri algo surpreendente: o
milagre do óleo, que todo judeu conta para seus filhos, não é histórico, pelo
menos não se pegarmos todos os importantes documentos que contam a história da
época, como primeiro e segundo Macabeus, a Meguilat Hanucá e Josefo! O mais
provável é que o que os rabinos do Talmud descreveram como milagre fosse uma
forma codificada de referir-se à vitória militar dos judeus sobre Antíoco, o
que seria um assunto perigoso para falar, na época do domínio romano. Mas o que
mais me surpreendeu no artigo foi que é possível desprender de textos do Talmud
e literatura judaica em geral uma forte associação entre Hanucá e – pasme! – o
solstício de inverno e suas festas pagãs, elas mesmas, que estão sendo
esculhambadas na forma do natal, pelos zebraicos, internet afora!
Mais uma vez a simbologia é a mesma: a
vitória de Deus sobre a idolatria e o uso da simbologia que já estava no
imaginário popular para transmitir uma mensagem de monoteísmo e esperança no
Senhor.
Conclusão
O homem tem sua cultura, e Deus respeita
isso. Você acha que Deus se importa que chamemos o primeiro mês do ano de
“janeiro”, mesmo sabendo que o nome vem de um falso deus? Você acha que Deus
rejeita o fato de nós fazermos planos para um ano novo de paz e coisas boas só
porque dizem que o tal deus Janus tinham uma cara pra o ano passado e outra
para o ano novo? Será que os religiosos que moram em países de língua espanhola
ou inglesa estão “lascados” por pronunciarem nomes de deuses falsos em seus
nomes de dias da semana (thursday, miércoles etc.)? Gente, o que vale é a
intenção! Ninguém quando pratica essas coisas culturais está pensando em
prestar reverência a deuses falsos! Esses deuses nem são mais adorados, ninguém
se lembra deles! Vamos deixar de ser paranoicos! De acordo com a lei judaica, inclusive,
se um gentio não trata mais uma coisa idolátrica como seu deus, a idolatria
está anulada e a coisa pode ser usada por judeus (Rambam, hilkhot ‘abodá zará 8,8) !!!
Ou você aceita que Deus respeita e às
vezes usa, em sua comunicação com o ser humano, a linguagem humana, e não uma
coisa nova, celestial, inventada, ou vira ateu de vez e economize sua cabeça.
Hanucá Samêah!
Hanucá Samêah!
________________________________
¹
“O Natal é uma festa cristã ou pagã?” disponível em: http://www.ofielcatolico.com.br/2004/12/o-natal-e-uma-festa-crista-ou-paga.html
²
Esse método de aliança é chamado em hebraico “berit ben habetarim” (aliança
entre as metades). Veja Jeremias 34, 18 e https://en.wikipedia.org/wiki/Covenant_(biblical)
4
Veja o comentário na “Torá, a lei de Moisés”, da editora sêfer, sobre esse
versículo.
5
Você vai gostar muito de ler, a esse respeito, o seguinte artigo, da autoria de
Sha’ul Bension: http://qol-hatora.org/misterios-do-tanakh/segredos-do-eden-o-misterio-da-serpente/
6
A tradução foi copiada do material de acompanhamento da seguinte palestra, por
Sha’ul Bension, que é brilhante e discute á exaustão a questão dos sacrifícios:
você tem que ouvir e ler! http://qol-hatora.org/audio/por-que-o-eterno-ordenou-sacrificios-palestra-em-audio/
8
A referência é a Sha’ul Bension, “Hanuká: O Segredo do Milagre do Óleo”,
disponível em http://qol-hatora.org/moadim/hanuka-o-segredo-do-milagre-do-oleo/
Achei interessantíssimos estes estudos!
ResponderExcluirAchei interessantíssimos estes estudos!
ResponderExcluirBem interessante. Mas não me parece fazer sentido diante do conceito de separação entre "Dia" e "Noite" descrita em Gêneses. Lúcifer se rebelou e foi jogado neste mundo. Depois nós fomos trazidos também para cá. Para termos alguma chance com o inimigo NESTE MUNDO ONDE VIVO O MALIGNO, precisamos primeiramente da misericórdia do SENHOR e fazermos escolhas. Podemos rejeitar ritos com origem satânica, como o Natal, por exemplo, sem deixar de viver em sociedade dentro das legislações civis como é o caso do mês de janeiro (nome em homenagem a Janus), da mesma forma que, CIVILMENTE JESUS pagou tributos a Cezar. Se tudo fosse uma coisa só, NÃO SERIA NECESSÁRIO ABRAÃO SER TIRADO DO LUGAR ONDE VIVIA OU OS ISRAELITAS SAÍREM DO EGITO, OU NÃO SERIAM NECESSÁRIAS ORIENTAÇÕES DE DEUS QUANTO A DETERMINADAS PRÁTICAS DE POVOS PAGÃOS COMO OS AVINHADORES, OS FEITICEIROS, OS QUE PASSAVAM OS FILHOS PELO FOGO, ETC, ETC.
ResponderExcluir